A imagem desta semana é a da prisão de um funcionário terceirizado de uma companhia aérea na Flórida (EUA) que confessou pelo menos dois roubos de bagagens no Aeroporto Destin-Fort Walton Beach, um deles de mais de US$ 15 mil em jóias. Na última quarta-feira (17), a Polícia do Condado de Okaloosa divulgou que ele foi preso com a importante ajuda de um Airtag da Apple, um dispositivo de rastreamento que custa R$ 370 e pode ser escondido em bolsas, mochilas, malas ou até bicicletas e carros.
Os policiais já tinham recebido diversas queixas de roubos de bagagem no Destin-Fort e estavam à procura do criminoso. Mas, no mês passado, uma nova vítima, que viu sua bagagem desaparecer com itens que valiam US$ 1.600, contou que a mala tinha um Apple AirTag. Pouco maior que uma moeda, o aparelho é capaz de enviar alertas de localização para iPhones, iPads e computadores da Apple.
Sua última localização, antes de ser “apagado” foi na localidade de Kathy Court, cerca de 80 quilômetros a leste da cidade de Pensacola. Após uma nova queixa de roubo de bagagem no aeroporto, este em 9 de agosto e com US$ 15 mil em jóias, a Polícia resolveu cruzar os dados dos funcionários que trabalhavam na companhia aérea e moravam em Kathy Court.
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Foi aí que chegaram a Giovanni de Luca, de 19 anos. No dia 10 de agosto, sem resistência, ele recebeu os policiais em sua casa e acabou confessando os dois roubos. A mala com as jóias foi recuperada, mas a primeira, que tinha o Airtag, não. À Polícia, de Luca explicou que chegou a detectar a presença do dispositivo e o destruiu. Mas não antes que o equipamento da Apple conseguisse transmitir uma última localização próxima da casa do ladrão.
Fonte: Polícia de Okaloosa