O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola anunciou que já está em campo fazendo a atualização da cartografia angolana com vistas ao Censo Demográfico do país, que acontecerá em 2024. Os trabalhos de definição e redefinição dos limites das unidades censitárias do país deve durar até o fim deste ano. O INE estima que o território nacional seja dividido em cerca de 92 mil seções para efeitos de entrevistas aos agregados familiares.
Segundo o Instituto, o Recenseamento Geral da População e Habitação Censo 2024 terá três fases:
1ª, da atualização cartográfica, já em curso, contará com cartógrafos, especialistas em TI e motoristas em visitas por todo o território nacional;
2ª, do recenseamento piloto, servirá para testar o processo de recenseamento;
3ª, do recenseamento geral, abrangendo a população e as habitações, com o recenseamento completo de “cidadãos nacionais e estrangeiros residentes ou ausentes temporariamente e unidades de alojamento”. A seguir, será feita a compilação, avaliação, análise e publicação de dados demográficos e socioeconômicos. Pela primeira vez, a coleta dos dados será feita de modo digital, com tablets e um aplicativo específico para a tarefa, o CAPI.
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Em 2014, o INE realizou o primeiro Censo Demográfico do país. De acordo com as estimativas populacionais feitas pelo Instituto com base nesse Censo, Angola deverá ter, em 2024, 35,1 milhões de habitantes. Localizado na costa ocidental da África, o país tem praticamente o mesmo tamanho do estado do Pará, com 1,246 milhão de km2 divididos em 18 províncias – sendo uma delas a capital, Luanda.
Fonte: INE de Angola