Quando se fala em agências espaciais, imediatamente se pensa em Nasa. E não é para menos, afinal de contas, a agência dos Estados Unidos está em uma infinidade de filmes, séries, músicas e estampa até camisetas vendidas em lojas de departamento mundo afora. Mas, a Nasa está longe de ser a única agência espacial do mundo.
Atualmente, existem mais de 70 agências espaciais em todo o mundo, incluindo agências governamentais, comerciais e internacionais. Algumas das mais conhecidas incluem a NASA (Estados Unidos), a ROSCOSMOS (Rússia), a CNSA (China), a JAXA (Japão), a ISRO (Índia), a ESA (Europa) e a CSA (Canadá).
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As agências espaciais são organismos governamentais ou organizações que têm como objetivo desenvolver e conduzir programas de exploração e pesquisa espacial. Elas são responsáveis por lançar satélites, veículos espaciais, missões para planetas e outros corpos celestes, e conduzir estudos científicos para entender melhor o universo e a Terra. Algumas das atividades mais comuns das agências espaciais incluem a observação do clima, do meio ambiente e do universo, o desenvolvimento de tecnologias para voos espaciais e o desenvolvimento de sistemas de comunicações e navegação baseados em satélite.
O Brasil possui a Agência Espacial Brasileira (AEB), responsável por planejar e executar programas e projetos no campo da exploração espacial, tendo como objetivos o desenvolvimento de tecnologias espaciais e a utilização de recursos espaciais para fins pacíficos. Além disso, a AEB tem como missão desenvolver a capacidade nacional de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias espaciais, além de promover a participação do Brasil em projetos internacionais e colaborações com outras agências espaciais.
Além da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão, o Brasil tem outra base de lançamentos de foguetes, o Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Esta base, inclusive, é mais antiga que Alcântara, tendo sido fundada em 1965, enquanto o centro de lançamentos do Maranhão só foi inaugurado em 1990.
A AEB tem o potencial de continuar a expandir suas atividades em áreas importantes, como telecomunicações, monitoramento ambiental e de recursos naturais, meteorologia e segurança nacional.
Com informações do Olhar Digital