O Brasil está muito distante da situação provocada pela invasão russa na Ucrânia e que, há quase um mês, está destruindo aquele país. Isso, muitas vezes, dificulta o sentimento de empatia pelo sofrimento das populações que veem a morte de parentes e amigos e a destruição de suas casas e cidades. Mas, e se algo parecido estivesse acontecendo aqui, agora?
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Geocracia sobrepôs o mapa da Ucrânia ao nosso território fazendo coincidir as duas capitais (Brasília e Kiev) para se ter uma ideia de como o cenário de guerra estaria se desenrolando por aqui. A Ucrânia possui uma área de 603 mil km2, pouco maior que Minas Gerais (586 mil km2). Com a capital Kiev sobreposta a Brasília, as partes mais ao sul da Ucrânia, como as cidades ao sul de Odessa, chegariam ao noroeste do Estado de São Paulo. Já a região do Sul de Minas próxima a Poços de Caldas seria a península da Crimeia.
Diamantina e a região a noroeste de Teofilo Otoni, próximo à cidade de Novo Cruzeiro, seriam as províncias separatistas pró-Rússia de Donetsky e Luhansk, hoje ocupadas por tropas russas. Montes Claros (Kharkiv) estaria completamente destruída. Sete Lagoas (Melitopol) estaria sob intenso bombardeiro e ocupada pelos russos, enquanto Uberaba (Odessa) estaria na iminência de um ataque russo, já que as tropas invasoras já teriam tomado Araxá (Kherson).
Já a população ucraniana estaria fugindo para o Mato Grosso (Polônia), onde as pessoas se sentiriam mais seguras. Já Ituiutaba (Chisinau, capital da Moldávia) estaria preocupada com a hipótese de ser a próxima vítima dos russos. Presidente Prudente (Bucareste, capital da Romênia) e membro da OTAN, observaria tudo com cautela.
Finalmente, Belo Horizonte e Juiz de Fora estariam ambas no mar, no de Azov e no Negro, respectivamente.
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