Recente estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial, em colaboração com a consultoria McKinsey & Company, prevê uma expansão significativa da economia espacial, estimando que seu valor atingirá US$ 1,8 trilhão até 2035. A pesquisa aponta que o crescimento anual médio de 9% do setor espacial superará o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) global, destacando seu impacto crescente não apenas na ciência, mas em várias facetas do dia a dia.
De acordo com o estudo, a economia espacial não está limitada apenas às órbitas terrestres. Sua influência se estende desde a previsão meteorológica diária até as entregas de alimentos e a tecnologia wearable, como os relógios inteligentes. Indústrias vitais, como a de cadeia de suprimentos e transporte, estão cada vez mais dependentes das tecnologias espaciais, principalmente de satélites.
O relatório é fruto de um esforço conjunto de análise que envolveu mais de 60 especialistas de setores variados, incluindo o público, privado e não lucrativo, abrangendo mais de 15 indústrias globais. A equipe utilizou uma combinação de previsões de mercado, dados do setor e consultoria de uma rede mundial de especialistas para elaborar uma estimativa detalhada dos componentes da economia espacial. Esses componentes incluem desde serviços comerciais até infraestrutura, suporte e equipamentos para usuários finais, além de aplicações civis e de defesa patrocinadas por estados.
Principais descobertas do estudo indicam que a economia espacial se tornará uma parcela mais significativa da economia global até 2035, sendo que mais de 60% do crescimento previsto será impulsionado por cinco setores: cadeia de suprimentos e transporte, alimentos e bebidas, defesa estatal, varejo e bens de consumo e comunicações digitais. O impacto do espaço se estenderá além de sua esfera tradicional, focando mais em conectar pessoas e bens.
Além do potencial financeiro, o espaço é visto como um vetor crítico para enfrentar desafios globais, como monitoramento climático e resposta a desastres. O estudo também ressalta que a inovação no setor permite agora a identificação de objetos na Terra com resolução de até 15 centímetros, graças à redução do custo por pixel.
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