Embrapa amplia em 20% a capacidade de banco de dados agrícolas

Concebidos para funcionar nos bastidores, os bancos de dados são invisíveis no funcionamento das instituições, mas têm importância estratégica para empresas de abrangência nacional como a Embrapa. A Empresa adquiriu um equipamento que vai ampliar em 20% a capacidade de armazenamento de dados de atividades agrícolas e agroindustriais executadas em todo o país como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), o Plano Agricultura Baixo Carbono (Plano ABC), o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos) e a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).

Trata-se do equipamento All-flash com discos de alto desempenho do tipo SSD, que também vai possibilitar uma maior segurança no processamento das informações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Amapá (ZEE), assim como de vários outros projetos de âmbitos regional, estadual e nacional.

O processo de compra dos subsistemas de discos foi executado pela Embrapa Amapá, e o storage foi instalado na segunda semana de junho na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), por ser a Unidade da Embrapa referência para soluções de tecnologia da informação e comunicação aplicada à agricultura, atuando nos eixos Computação Científica e Automação; Sistemas de Informação; Bioinformática e Biologia Computacional; Modelagem Agroambiental e Geotecnologias, de modo a oferecer soluções inovadoras para o setor produtivo agrícola e subsidiar políticas públicas.

Recurso financeiro foi viabilizado por articulação do senador Davi Alcolumbre

O investimento de R$ 1.260.000,00 para a compra do storage foi viabilizado por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) de recursos do Orçamento da União em benefício do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) decorrente de articulação do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). O moderno suporte tecnológico, sem similar na estrutura de toda a Embrapa, permitirá a interface com dispositivos móveis e equipamentos embarcados que possam surgir com o crescimento da internet das coisas, sendo fundamental para a transformação digital no campo e para a Agricultura 4.0.

O chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém, destaca o avanço proporcionado em favor dos centros de pesquisas da Embrapa. “É fundamental instituições de pesquisa contarem com apoio e fomento para dinamizar a estrutura de trabalho, a exemplo desta iniciativa do senador Davi Alcolumbre. Este equipamento dará suporte ainda mais seguro a sistemas e softwares de trabalho da Embrapa como o Ainfo, BDPA, Terra Class, ZEEs e o Zarc, que é o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, um instrumento estratégico para a Empresa, liderado pela Embrapa Informática Agropecuária, viabilizado com recursos do Banco central. Já dispomos de Zarc (política pública do Mapa, operacionalizada pela Embrapa) concluído para diversas culturas agrícolas no país, como banana, cacau, mandioca, feijão, soja, milho, e teremos outras culturas abrangendo a demanda diversificada do Brasil”, pontua Melém.

Fonte: Agrolink

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