Alvo recente de uma fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o apagão de informações de órgãos públicos na Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde) preocupa também empresas que atuam no setor de geoinformação, as quais, dentre os serviços prestados, realizam o acompanhamento de áreas sob risco de crimes ambientais e desastres naturais.
No levantamento feito recentemente pelo ministro do TCU, Walton Alencar Rodrigues, ficou explícito que poucos órgãos e entidades federais têm divulgado e compartilhado seus respectivos dados geoespaciais com a Inde. “Sem essa atualização, toda a análise geográfica feita com base em dados públicos fica profundamente comprometida e prejudica a prevenção de crimes ambientais, bem como a análise de impacto dos fenômenos climáticos sobre o território brasileiro”, destaca Luiz Ugeda, CEO da Geocracia, startup que atua no setor, utilizando mais de 200 fontes de dados provenientes da União em temas de Minas e Energia, Logística, Infraestrutura, Fundiária, Ambiental e Política.
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Dentre os órgãos responsáveis pela alimentação dos dados à Inde estão o Exército, Força Aérea Brasileira, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Por Veja