Geoweb da Embrapa agora mostra aquicultura autorizada por localidade

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Informações sobre aquicultura podem ser consultadas por diversos cortes territoriais (imagem: reprodução).

O Geoweb do SITE Aquicultura (Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Aquicultura), plataforma da Embrapa que disponibiliza dados do setor organizados espacialmente, foi atualizado e, agora, mostra, entre outras novidades, quais espécies nativas, híbridas e exóticas estão liberadas para cultivo em cada localidade com base na Portaria Ibama nº 145-N e decretos decorrentes. O geoportal passou a informar também as alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incidem sobre o segmento da aquicultura em cada unidade federativa.

Além das informações sobre legislação, a plataforma passou a exibir dados cadastrais e de localização de instituições, como agências de assistência técnica rural, órgãos estaduais de meio ambiente, agências de defesa agropecuária, superintendências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), agências do Sebrae e unidades da Embrapa. “Dessa maneira, o produtor aquícola poderá consultar quais são as agências mais próximas a ele”, afirma a líder da iniciativa, a geógrafa Marta Ummus, da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO).

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Entre as novas funcionalidades, está a a possibilidade de o usuário fazer o upload de seus próprios mapas e dados espaciais e combiná-los a partir das mais de 300 camadas de informação da plataforma. “Uma empresa pode carregar a localização de suas unidades de produção ou de potenciais locais de expansão e analisar cada uma das áreas sob diferentes aspectos do SITE, desde características naturais até as tipologias de produção aquícola”, exemplifica o analista André Farias, da Embrapa Territorial (SP), esclarecendo que o carregamento é temporário e as informações ficam disponíveis apenas para quem realizou a inserção.

A plataforma também ganhou uma ferramenta para medir áreas e distâncias com a funcionalidade de desenho, o que permite ao usuário delinear áreas de seu interesse e visualizar camadas de informação do SITE na localidade. “Imagine que eu tenha alguns viveiros de criação de peixes e queira analisá-los. Se eu não os tenho mapeados para realizar o upload de um arquivo, posso delineá-los na plataforma com a ferramenta de desenho. Uma vez finalizado o mapeamento, posso trocar a visualização para todas as camadas que eu tenho disponíveis no SITE, verificando, por exemplo, o tipo de solo, altitude, relevo etc”, detalha Farias.

Nova ferramenta de desenho permite demarcar área (forma irregular) e observar a distâncias (marcador azul e círculo) – reprodução

As novidades do SITE Aquicultura estão sendo apresentados no estande da Embrapa na 11ª Aquishow Brasil, feira que encerra nesta sexta-feira (27), em São José do Rio Preto (SP). No evento, a empresa está divulgando ainda outras soluções tecnológicas, como a plataforma automatizada para monitoramento de sistemas aquícolas.

Ferramenta pioneira em dados sobre aquicultura

Lançado em agosto do ano passado, o Geoweb do SITE Aquicultura já havia ganho camadas de informação sobre vegetação, atributos de solo e infraestrutura, além de 15 novas camadas no Quadro Agrícola, ampliando o número de espécies aquícolas na análise dos dados dos estabelecimentos agropecuários. A plataforma é pioneira em informações georreferenciadas, padronizadas e organizadas sobre aquicultura no país e permite visualizar, sobre o mapa do Brasil, centenas de dados do segmento aquícola.

Esses dados podem ser cruzados com informações dos cinco quadros que compõem os SITEs desenvolvidos pela Embrapa: natural, agrário, agrícola, de infraestrutura e socioeconômico. Primeiro produto do gênero para uma cadeia produtiva, o Geoweb ganhou uma sexta dimensão, o quadro aquícola, com informações sobre diversas estruturas da cadeia produtiva.

Ao navegar pelo SITE, o usuário seleciona uma ou mais camadas e faz combinações entre elas para obter as respostas que deseja. A seleção pode ser feita navegando pelos quadros e pela caixa de consulta ou por meio de uma busca de camadas ou planos de informação.

Todas as camadas podem ser baixadas em formato shapefile, arquivo aberto para trabalhos de geoprocessamento, o que permite novas análises a partir dos dados fornecidos. Também podem ser impressos. Cada camada tem disponível uma relação de metadados, com a fonte e uma série de outras informações que auxiliam o usuário a entender as características de cada dado.

Fonte: Embrapa

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