Grupo do INPE usa LIDAR para gerar novo mapa de carbono da Amazônia

Imagem INPE: A) acima do solo; B) abaixo do solo; C) madeira morta; D) serrapilheira

Um grupo de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu recentemente o mais novo mapa para o bioma amazônico, responsável por 49,5% do território brasileiro. Em um estudo inédito que usa a tecnologia aerotransportada de escaneamento a laser LIDAR (Light Detection and Ranging), uma das mais precisas em termos de sensoriamento remoto, o grupo conseguiu detalhar melhor a estrutura florestal, identificando as variações espaciais, sobretudo a altura do dossel (estrato superior das florestas), e substituindo o antigo inventário florestal do Projeto Radam, da década de 70.

Com sobrevoos a 600 metros de altitude realizados em 2016 e 2017, os equipamentos a bordo do avião foram capazes de indicar a distância entre a copa das árvores e o solo com tanta precisão que se descobriu a maior árvore da região: um angelim vermelho de 88,5 metros. “A metodologia LIDAR permite (…) estimar com bastante precisão o conteúdo de biomassa. O carbono deriva dessa estimativa. Aproximadamente metade da biomassa da floresta é constituída de carbono”, explica o coordenador do projeto e pesquisador do INPE, Jean Ometto

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