Dezesseis aliados da OTAN, que incluem Bélgica, Bulgária, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Reino Unido, Romênia e Turquia, juntamente com os convidados Finlândia e Suécia, lançaram uma nova iniciativa que transformará a forma como a OTAN reúne e utiliza os dados espaciais, melhorará significativamente a inteligência e a vigilância da OTAN e fornecerá apoio essencial às missões e operações militares da OTAN.
Chamada de “Vigilância Persistente do Espaço da Aliança” (Alliance Persistent Surveillance from Space – APSS), esta iniciativa consistirá no estabelecimento de uma constelação virtual – ‘Aquila’ – de bens espaciais nacionais e comerciais, tais como satélites, alavancando os últimos avanços na tecnologia espacial comercial. Como tal, ela ajudará a racionalizar a coleta, compartilhamento e análise de dados entre os Aliados da OTAN e com a estrutura de comando da OTAN, ao mesmo tempo em que gerará economia de custos.
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“Este projeto é também um grande exemplo de cooperação civil-militar, fornecendo um poderoso ativo para nossa caixa de ferramentas de inteligência”, disse o Secretário-Geral Adjunto da OTAN Mircea Geoană.
A contribuição inicial de Luxemburgo de 16,5 milhões de euros lançou as bases para esta iniciativa transformadora e permitirá que os países participantes contribuam para Aquila através de seus próprios ativos, dados e/ou fundos.
A integração e a exploração eficaz dos dados do espaço têm sido um desafio crescente ao longo do tempo. Ao aproveitar as mais recentes tecnologias da indústria, o APSS ajudará a avançar a agenda de inovação da OTAN e oferecerá uma nova plataforma para se envolver com a crescente indústria espacial.
O APSS constitui um elemento importante na implementação da Política Espacial Global da OTAN, adotada em 2019.
Com dados da OTAN