Um relatório da Apura Cyber Intelligence divulgado recentemente listou os maiores riscos a que estão sujeitas empresas e instituições para este ano de 2022. Em primeiro lugar na lista seguem os chamados ransomwares, aplicativos maliciosos que sequestram dados eletrônicos e pedem o pagamento de resgate. Segundo a pesquisa, em 2021, este golpe foi aplicado em várias empresas brasileiras, como a Copel (Companhia Paranaense de Energia), Eletronuclear, CVC Turismo, Lojas Renner, e Porto Seguro.
Os setores mais visados pelos ataques são instituições governamentais e indústrias empatados em primeiro lugar, com 17,4%, seguidos da área de saúde, com 13%. O estudo lista ainda os grupos ciberterroristas que mais atacaram o Brasil usando essa tática: LockBit (31,09% dos ataques), Prometheus (17 %) e Avaddon (10,06%).
Leia também:
- Os cuidados com seus dados pessoais na rede e fora dela
- Cresce o roubo de dados em clínicas e hospitais
- O apagão de dados no Brasil: desafios e oportunidades
De 2019 a novembro de 2021, a Apura registrou 1 bilhão de ciberameaças, como postagens em fóruns, mensagens trocadas em redes sociais e domínios de phishings (sites que buscam capturar informações pessoais a partir da interação dos usuários com links ou baixando arquivo). Só em janeiro de 2021, dados de mais de 223 milhões de vítimas brasileiras de phishing foram colocados à venda na Internet.
Outros golpes frequentes são ataques DDoS (Distributed Denial of Service), quando milhares ou até milhões de requisições são enviadas a um determinado endereço IP para gerar uma sobrecarga e deixar o sistema da empresa vulnerável, e botnets, redes de computadores infectadas por softwares maliciosos que podem ser controladas remotamente para atividades criminosas. Em novembro, os botnets deram sinais de ressurgimento.
Fonte: Valor Investe