Smart Mogi liga 210 câmeras com reconhecimento facial e integra cidade à Muralha Paulista

Mogi das Cruzes ativou nesta quinta-feira (18/09) o Smart Mogi, sistema de monitorização urbana com reconhecimento facial conectado ao banco de dados do Programa Muralha Paulista, do Governo de São Paulo. A rede começa com 210 câmeras distribuídas no centro e em bairros como Jundiapeba, Braz Cubas, Cezar de Souza e Alto do Ipiranga. A ferramenta cruza imagens com registros estaduais e emite alertas ao Centro de Operações Integradas (COI) para verificação e despacho de equipes da Guarda Civil Municipal.

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Durante o período de testes, no último mês, o sistema ajudou na captura de dez procurados pela Justiça. Segundo a prefeita Mara Bertaiolli, a adoção do reconhecimento facial será conduzida com critérios de privacidade e responsabilidade, somando-se à leitura de placas já usada no município. O objetivo é ampliar a capacidade de resposta em ocorrências e apoiar operações em áreas de maior fluxo.

A infraestrutura também alcança os 40 totens de segurança já instalados em espaços públicos e escolas, que receberam atualização e passam a operar com duas câmeras com reconhecimento facial por unidade. Outros 100 novos totens estão em montagem, além de 10 câmeras adicionais. Ao fim da expansão, a rede totalizará 658 equipamentos: 210 com reconhecimento facial e 448 dedicados à leitura de placas e monitorização.

O fluxo de funcionamento prevê três etapas: identificação automática de possível correspondência, conferência humana da imagem no COI e envio de equipes para abordagem quando a validação confirma o alerta. De acordo com o secretário municipal de Segurança, Gilberto Ito, o sistema já opera em regime pleno e tende a reduzir tempos de resposta ao concentrar dados em um único ambiente de decisão.

O lançamento reuniu representantes do Legislativo municipal, do Ministério Público, das polícias Militar e Corpo de Bombeiros, da OAB local e de entidades empresariais, além de gestores de cidades vizinhas. A Prefeitura informou que os pontos de instalação priorizam eixos de circulação, corredores comerciais e áreas com histórico de ocorrência, com possibilidade de remanejamento conforme análises periódicas do COI.

ISSN 3086-0415, produção de Luiz Ugeda.

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