A gigante aeroespacial europeia Airbus, a Agência Espacial Mexicana(AEM) e a Dereum Labs, uma startup do México, assinaram uma parceria para desenvolver tecnologias que permitirão extrair recursos na Lua. Se elas forem bem sucedidas, será possível obter oxigênio, água e combustível na Lua, e, com isso, viabilizar a presença humana sustentável no satélite, sem precisar levar esses recursos da Terra.
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Pensando na atividade de extração lunar, o México anunciou a criação do Programa Mexicano de Utilização de Recursos In-Situ (ISRU), que ajudará a criar o ecossistema industrial necessário para desenvolver essa tecnologia no país. Parte do programa será elaborar um conceito de demonstração terrestre com um processo de ponta a ponta, desde a identificação e captura de rególitos (camada de material solto na superfície da Lua) até a extração de recursos.
Sob o comando da AEM, as tecnologias inovadoras da Dereum Labs serão a chave para os sistemas ISRU que irão sustentar a vida na Lua. “Concebemos e trabalhamos para uma economia interplanetária. Em alguns anos, as indústrias que hoje não estão relacionadas ao espaço estarão fazendo negócios na Lua, Marte e além”, disse Carlos Mariscal, CEO da Dereum Labs. Universidades mexicanas também serão convidadas a contribuir com o projeto.
Enquanto a Dereum Labs desenvolve rovers modulares de baixo custo para coleta de dados e mapeamento de recursos lunares, a Airbus se concentra nas peças-chave para um ecossistema lunar, como o sistema ROXY para extrair oxigênio e metais do rególito lunar. “Ser capaz de extrair e processar recursos lunares é essencial para sustentar uma vida longa na lua, diz Victor de la Vela, chefe da Airbus na América Latina e Caribe.
Fonte: Airbus